terça-feira, 1 de novembro de 2011

DEM e PMDB devem se unir na Bahia para as eleições de 2012

Redação ÉpocaBrasil Tags: , , , , , , , ,
Reportagem publicada pelo jornal O Globo revela mais um caso que mostra como, nas alianças políticas brasileiras, há pouco de “programático” e muito de “pragmático”. O exemplo vem da Bahia, onde o DEM de ACM Neto vai se unir ao PMDB de Geddel Vieira Lima para a eleição municipal de 2012. O rival em comum dos dois é o atual governador do Estado, Jaques Wagner, do PT, partido que no âmbito nacional tem no PMDB um aliado fundamental e, no DEM, um grande rival.
Para viabilizar a aliança diante dos eleitores, tanto Geddel quanto ACM Neto tentaram tirar da frente os fantasmas do chamado “carlismo”, o grupo político liderado por Antonio Carlos Magalhães, o avô de ACM Neto, que morreu em 2007.
“Os problemas de Geddel foram com meu avô. A realidade hoje é outra. Além do mais, muitos dos antigos amigos do meu avô estão com o PT”, justificou ACM Neto. “As diferenças políticas no Brasil não são capitanias hereditárias. Mesmo no auge das divergências com ACM, eu mantinha boas relações com Luis Eduardo (Magalhães, ex-deputado e filho de ACM que morreu em 1998)” emendou Geddel. Geddel lembra que não só ele e ACM Neto reviram posições: “Se o Wagner fez do genérico do carlismo seu vice-governador, porque eu não posso? Como não gosto de genérico, fico com o original. Ninguém me patrulha!”
O “genérico” do qual Geddel fala é Otto Alencar, ex-aliado de ACM e hoje parceiro de Jaques Wagner. ACM Neto é um dos principais nomes cotados para a Prefeitura de Salvador.
José Antonio Lima

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