Aragão, o "alternativo". Foto: Veja |
O
Reinado Azevedo escreveu um post dando a folha corrida do novo ministro
da Justiça do PT. É da turma do dito "Direito Alternativo"ou "achado na
rua, na sarjeta ou numa casinha de sapé". Foi ungido, pelo que consta,
para tentar esfarelar a Operação Lava Jato. Se tentar melar o jogo
Eugênio já é candidato fortíssimo a ser hostilizado imediatamente ao
aparecer em lugares públicos 'deste país', como diria o Apedeuta. Leiam o
que informa o Reinaldo:
O
jogo vai ser pesado. Eles estão mesmo a fim de levar a provocação às
ultimas consequências. O subprocurador-geral da República, Eugênio
Aragão, é o novo ministro da Justiça. Mas e a proibição de se nomear
alguém do Ministério Público, como está no Artigo 128 da Constituição?
Como
já deixei claro aqui, vale para quem ingressou na carreira a partir de
1988. Se a questão voltasse ao Supremo, certamente se chegaria a outro
resultado.
Eugênio Aragão, entrem na área de busca do blog, é um velho personagem desta página.
É
conhecido por um trocadilho óbvio, autoexplicativo, dada a conta em que
se tem, embora poucas pessoas partilhem da mesma avaliação: “Eu Gênio”.
Abaixo, lembro algumas coisas sobre o gênio.
Ele
foi, por exemplo, uma das pessoas que autorizaram uma campanha absurda
do Ministério Público Federal contra a carne brasileira, lembram-se?,
associando a produção a coisinhas como “trabalho escravo”, “dinheiro
suspeito”, “sonegação fiscal”, “lavagem de dinheiro”, “violência”,
“queimadas” e “desmatamento”. Escrevi à época um post a respeito.
Aragão
é próximo da turma do “Direito Achado na Rua”, da UnB, e fez parte do
grupo que queria uma “estatuinte” na universidade. Estatuintes em
universidades costumam ser uma forma que as minorias têm de dar golpe em
maiorias.
Escarafunchando as coisa aqui, encontrei esta notícia no Correio Braziliense de 14 de março de 1986.