Neste dia 20 de novembro, em que se celebra no Brasil o Dia da Consciência Negra, não poderíamos deixar de estender aos nossos irmãos afro-descendentes nosso fraternal abraço por sua heróica luta de libertação.
Lembramos que a libertação da raça negra não foi uma benesse, uma dádiva legada pela Princesa Isabel, mas o resultado de um demorado, penoso e, por fim, vitorioso processo de resistência contra a opressão. Lembramos, também, que como tão bem revelou o professor João José Reis, em seu livro “Rebelião Escrava no Brasil – A história do Levante dos Malês em 1835” (Editora Companhia das Letras), os muçulmanos negros tiveram importância fundamental na dialética deste movimento de libertação. Sim, pois os primeiros muçulmanos a chegar no Brasil não foram os árabes, em meados do século XX, mas os africanos que aportaram no país a partir do século XVI, como escravos negociados nas costas da Guiné com os comerciantes portugueses
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