terça-feira, 8 de novembro de 2011

Estudante de Pedagogia da FAZAG escreve texto abrindo a visão dos cidadãos

O estudante de Pedagogia, Cristiano Lisboa Paranhos, enviou ao blog um texto abordando a consciência das pessoas enquanto cidadãos e como seres políticos. O mesmo abordou o tema mexendo em feridas há muito tempo abertas, sem, contudo, perder o caráter imparcial.
Cristiano L. Paranhos*
Não sei por que tornamo-nos tão irracionais, conseguimos atribuir poder àqueles que não começam do lugar certo, ou seja, não se deve começar por obras que não saem do papel e sim pelas obras que realmente precisam ser feitas. Estabelecer a necessidade de alguém sem antes conhecê-la é uma maneira brutal de autoritarismo, desconsideração e entender que o povo aceita qualquer coisa para ficar calado. Nesse contexto, os políticos têm razão, o povo aceita mesmo qualquer coisa para se calar e precisamos parar com isto de “farinha pouca meu pirão primeiro” será que não podemos enxergar que morar em uma mansão em meio a uma favela é garantir um futuro sem segurança? Comer caviar, olhar da sacada e ver sua porta cheia de famintos é garantia de falta de paz? Estudar em outra cidade porque a sua não lhe oferece o que você entende por educação, é garantia da falta dela, sem reivindicação? Gritar e repetir seu voto é garantia de errar mais uma vez? Até quando vamos assistir a tudo isso? E a classe dominante usando as leis de um país sem justiça, permanecer com os mesmos – e falo dos que estão por vir – é garantia de greve a partir de 2013 e não se pode esquecer-se o absurdo de votar em alguém porque paga o salário em dia (que extraordinária falta de opção e perspectiva) em que momento este ato erradica a miséria que estamos vivendo? Sem comércio, SEM AULA, a falta de cultura e de educação. E mais um vez os políticos têm razão, será que não podemos ou sabemos distinguir R$ 100,00 de 4 anos de miséria? Será que não sabemos parar de falar mal e lutar com a única ferramenta real que temos para construir nosso futuro ou tentar melhorá-lo? Chega de falar mal, oxalá não precisemos mais das greves, porém, deixemos isto claro nas posses (2013) do nosso Brasil. Desta forma, fica o apelo à população para que sejamos os administradores dos municípios deste lindo país. Os grevistas espalhados pelo mundo estão de parabéns por alcançar seus objetivos e principalmente por conscientizar o povo, mostrando-lhe onde está o poder. Entretanto, não se deve mais esperar pelo último ano, vamos parar de acreditar que o primeiro ano é para organizar, vamos dar apenas o tempo necessário sob fiscalização total, se errarmos no voto, corrijamos na união da população, vamos fazer oposição de forma correta para que amanhã não venham as greves e os xingamentos que no primeiro caso resolve a situação de uma classe e o segundo de nada adianta, como disse um Titã “A gente não quer só comida” . Se você já desistiu de você pense nos seus filhos. Não percamos tempo com os “Pereirões” da vida, ou existe novela maior que a nossa realidade? Como dizia um amigo meu, “índio morre lutando mas não se entrega”.
Fica uma proposta para esta reflexão: Quando encontrar um político na rua olhe bem dentro dos seus olhos e pergunte, o que este ignorante espertalhão já fez por NÓS, quem é este que está me representando? ....

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