quarta-feira, 16 de novembro de 2011

São Paulo – Brasil

Sem maiores aprofundamentos sobre o que acontece em São Paulo, fica-nos o cheiro de que algo anda errado. As cracolândias são o caos da atualidade, seja-o pelo que representam em si de degradação social, seja-o por alimentar o que há de mais deletério: o tráfico e os traficantes, que deram de andar protegidos por aparato do Estado, como no Rio (a segurança do traficante Nem se constituía de policias fazendo um “extra”).
Mas, sem proselitizar o uso de qualquer droga (lícita ou ilícita), o caso da USP deixa um quê de estranho, quando o Estado, sob o pálio da proteção à comunidade acadêmica, se volta para prender “perigosos maconheiros” que andam usando o objeto do particular hedonismo no campus da tradicional universidade paulista.

Ainda que anárquico, ficamos com o chargista diante do que aparenta ser uma nova organização criminosa. Por sinal tão antiga como uma velha profissão, mudado apenas o caminho para a estesia. E, como aquela, presente em todas as camadas sociais desta contemporaneidade.

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