SÃO 571 CASOS DA DOENÇA EM DOIS MESES
- POPULAÇÃO DEVE REDOBRAR ATENÇÃO CONTRA
MOSQUITO
Um simples cálculo revela como está perdida a coordenação municipal de
combate à dengue em Itabuna. Sandovaldo Menezes, por meio de comunicação
oficial, diz que o município precisa de 150 quilos de larvicida Diflubenzuron
por ciclo de visitação domiciliar. Na verdade, Itabuna gasta uma média de 131
quilos do larvicida por ciclo, cerca de 50% acima da média nacional. Em bom
português, desperdício.
São seis ciclos por ano e cada um deles tem duração de dois meses. Acontece
que até o início de novembro o município havia gasto apenas 655 quilos do
produto em cinco ciclos, quantidade acima do indicado pelo Ministério da Saúde
para que não se cause problemas ambientais nem o mosquito adquira resistência ao
larvicida.
Técnicos do governo federal supervisionaram os trabalhos de combate à dengue
em Itabuna na semana passada e na segunda (26). Descobriram diversas
irregularidades cometidas pela prefeitura de Itabuna. A Secretaria de Saúde
recorreu a métodos primitivos para aplicação de fumacê com a instalação de
máquinas costais em carros e borrifação em horários não recomendados.
Houve grande desperdício de dinheiro e de produto usado no combate ao
mosquito, conforme descrição feita por técnicos ao secretário municipal de
Saúde, Geraldo Magela, durante reunião na Sétima Dires, na última segunda (26).
O desperdício e as irregularidades foram comprovados por meio de relatórios e
vídeo feito por supervisores do Ministério da Saúde
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