sexta-feira, 30 de março de 2012

a fraca absorção da nova pedagogia pelo Ministério da Educação

 Por:Cristiano Lisboa
  • Toda a tendência ao absolutismo do materialismo, a fraca absorção da nova pedagogia pelo Ministério da Educação, na prática, entendendo que municípios pequenos como é Wenceslau Guimarães sofre mais ainda com questões burocráticas que emperram sua política educacional e acabam desviando a atenção do principal que é conquistar o objetivo da transmissão do que deve ser ensinado em sala de aula, os recursos oficialmente liberados para cada escola devem ser aproveitados de forma mais responsável e fiscalizada, todas as verbas devem obedecer a critérios pré-estabelecido.
    Nesse contexto, o mundo chega aos poucos no momento em que a sociedade dirá que não precisará mais do processo educacional que passa pela organização escolar, o terreno fértil da educação não será mais para a cidadania, o projeto globalizante transmite ao ser humano a leitura de imagens teoricamente suficientes para gerar uma visão crítica de mundo. Talvez os maiores profetas do Brasil tenham sido D. João VI e D. Pedro I, enxergaram a necessidade de “libertar para dominar” até hoje o país sofre com as decisões tomadas na época, o modelo submisso de sociedade foi enraizado, nenhuma surpresa que se chegue hoje neste estado de “Mito da Caverna”, no paradoxo, a mesma globalização que aliena, passa informações que mostram que é possível mudar. Se o mundo se considera evoluído, com certeza foi um acidente de percurso, os homens que lutaram na reforma protestante, no iluminismo, contra a discriminação racial, social, humana e educacional, com certeza não saberiam o que fazer ou dizer diante de tanta superficialidade, parece até que lutaram pela alienação intelectual da humanidade.
    Estabelecer um momento conclusivo deste trabalho levanta uma questão interessante, como conhecer a política que envolve a educação? Que educação? É inevitável desabafar após pesquisas e descobertas, imagine-se diante de uma sociedade de críticos como os que foram citados neste artigo, imagine que, intencionalmente ou não, o próprio governo não consegue mostrar eficácia e considera isso. Agarrar-se a realidade significa ações que não dependem deles, a iniciativa precisa ser tomada diante da jovem democracia brasileira, a LDB e os PCN’s concedem de alguma forma caminhos para a melhoria da educação, a próprio mundo sinaliza com suas feridas que a educação é o único caminho, reflita sobre como poderia ser a vida diante de uma educação igualitária que gera desejo e capacidade de escolha, Armatya Sem, prêmio Nobel da economia em 1996 disse algo interessante em um discursos para ONU: “Igualdade de quê? Sem opções não pode haver igualdade” pense da seguinte forma, sem educação não pode haver opções. A descoberta que este documento trouxe quer mostrar que até os professores são manipulados neste terreno fértil. Após a fragmentação da família, também vitima da preocupação exclusiva com a economia, surgiu a necessidade de melhorar a renda per capta através da educação, de melhorar a saúde através da educação e até o próprio convívio social, vamos pensar, isto deveria partir da educação e não ser melhorado a partir dela. Parece proposital que as mazelas sociais existam e que tudo se transforme em tragédia, para que existam heróis, a transformação da vida em um filme que banaliza a violência, a cultura, a vida e a educação onde somos meros espectadores insensíveis até que a realidade retorne, nesse sentido, deparamos com uma sociedade carente, despreparada e corrupta, que vive do “jeitinho brasileiro”. Desta forma precisa-se aprender a preparar um mundo diferente para filhos e netos, entretanto, isto custa uma luta e esta ninguém quer assumir. Nunca, nada, em lugar algum temos responsabilidades sociais, isto é só para os políticos. Portanto, a grande massa não está sem educação adequada, a grande massa têm a educação que reinvidica. ....

Nenhum comentário:

Postar um comentário