sexta-feira, 23 de março de 2012

Imbassahy levará caso de licitação do lixo à Procuradoria Geral da Justiça

Contrato custaria R$ 5 bilhões e o prazo é de 20 anos
A possível abertura de uma licitação para a exploração dos serviços de coleta de lixo em Salvador ainda este ano, no final do mandato do atual prefeito João Henrique (PP), ao custo total de R$ 5,5 bilhões, chegou à tribuna da Câmara Federal nesta sexta-feira (23). O deputado e ex-gestor da capital baiana, Antonio Imbassahy (PSDB), levou o caso aos colegas parlamentares e denunciou a possibilidade da abertura de uma nova concorrência pública, considerada “inoportuna” pelo tucano. Reportagem do Bahia Notícias revelou que a administração soteropolitana já prepara uma licitação com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a exploração dos serviços. O convênio anterior, que tinha validade de um ano, renovável por mais seis, no valor de R$ 19 milhões mensais, deverá ser rompido. Para o tucano, a quantia é “estratosférica” e um das maiores da história da Bahia. “São critérios de avaliação subjetivos, como o de área limpa, sem que se faça a medição, a pesagem do lixo e também a questão da medição linear da varrição, como é feito praticamente em todas as capitais brasileiras. Quer dizer, não se vai pesar o lixo nem vai se medir a varrição, apenas o critério de área limpa”, disse. Imbassahy destacou ainda que o critério de medição, sem a pesagem do lixo domiciliar coletado, deixa brechas para que as empresas contratadas reduzam os seus equipamentos e, consequentemente, a qualidade da limpeza, sem a redução do faturamento, hoje, da ordem de R$ 19 milhões mensais. Ele informou também que se reunirá com o procurador-geral da Justiça na Bahia, Wellington César Lima e Silva, para entregá-lo documentos que embasam a sua denúncia e comprovam que a iniciativa configura ato de improbidade administrativa. “É completamente descabida, ferindo frontalmente princípios constitucionais e legais”, criticou (Bahia Noticia)

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