Por conta das regras impostas pela vigilância sanitária, o Estado vai gastar mais dinheiro para livrar-se destes medicamentos.
Conforme o secretário de saúde, Pedro Henry (PP), será feita uma licitação para contratar uma empresa que será responsável em enviar estes medicamentos para Minas Gerais, onde serão submetidos a incineração.
"Isso não pode ser jogado em um lixo qualquer. Somos obrigados a respeitar as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mesmo que custe mais dinheiro ainda ao contribuinte", comentou.
Sem ter em mãos um relatório completo, não há informação se os medicamentos tinham alto custo e tampouco o valor que foi gasto para comprá-los.
Apesar disso, Henry sinalizou que problemas de gestão culminaram neste prejuízo. "Acho que já houve medicamento comprado com prazo de vencimento muito curto e não houve demanda necessária".
Henry revelou que a descoberta destes medicamentos com validade vencida veio à tona pouco mais de dois meses. "Um processo de auditoria já estava em curso quando cheguei a pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Antes, havia 180 dias para comprar medicamentos, agora, com a nova plataforma, conseguimos reduzir para 90 dias".
Afirmando revolta com a situação, Henry ainda sugeriu alternativas para que episódios como esse não se repita. "A medida administrativa tem que ser antecipada. Se o produto estiver perto do vencimento, vamos chamar a rede conveniada e transferi-lo para ficar com o crédito. O que não pode é provocar um desperdício de dinheiro sem tamanho, isso é brincar com a sociedade".
O relatório da Central de Assistência Farmacêutica (CAF) foi encaminhado a Auditoria Geral do Estado (AGE) para verificar a eventual responsabilidade de servidores.
Fonte: Mídia News . .....
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