terça-feira, 8 de maio de 2012

Roseana quer impedir CPI para apurar execução de jornalista no Maranhão


Décio Sá era considerado “braço-direito” dos Sarneys no Estado; dois deputados governistas tiraram seus nomes da investigação
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), vem pressionando sua a base aliada na Assembleia Legislativa do Estado a retirar assinaturas para impedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria os crimes de pistolagem no Estado.
Um dos crimes que a CPI pretende apurar é a morte do jornalista Décio Sá, executado na noite de 23 de abril. Repórter de política do jornal "O Estado do Maranhão", veículo de comunicação da família Sarney, Sá era considerado um “braço-direito” do grupo no Estado.
A proposta da CPI foi feita pelo deputado estadual Bira do Pindaré (PT) e tinha, até esta segunda-feira (07), 13 assinaturas. Faltava apenas uma para que a investigação fosse instituída. No entanto, dois deputados, Chico Gomes (DEM) e Anfré Fufuca (PSD) retiraram seus nomes do requerimento petista.
Apesar disso, a investigação ainda tem 12 assinaturas, já que a deputada da oposição, Cleide Coutinho (PSB), também apoiou oficialmente a CPI.
Interlocutores do governo do Estado afirmam que a estratégia do governo é evitar que as investigações sejam utilizadas como palanque político da oposição. Desde a semana passada, a própria oposição à filha do presidente do senado, José Sarney (PMDB), na Assembleia sabia que dificilmente uma investigação sobre a pistolagem seria instituída no Estado.
Também titular do blog com a maior audiência no Estado, Sá foi executado com três tiros quando estava em um bar na avenida Litorânea, uma das principais de São Luís, capital maranhense. A Polícia Civil decretou sigilo nas investigações e até agora nem mesmo o retrato falado foi divulgado.
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