Aldo Rebelo costura, no Congresso, a inclusão de uma lei que proíba a convocação de Felipe Melo

BRASILIA - Entre tapas e beijos, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, convocaram a imprensa para anunciar os principais pontos da Lei Geral da Copa. "Valcke e eu temos nossas diferenças, mas chegamos a um acordo.

Aumentamos a cota de ingressos para patrocinadores e amigos da Fifa de 90% para 95%. Em troca, ele flexibilizou o superfaturamento das obras.
Sei que abri mão das entradas, mas tive que pensar no país", discursou Aldo. Em seguida, os dois, abraçados, apresentaram os pontos acolhidos por unanimidade na Câmara e no Senado.

Artigo 1. Fica proibida a narrrrrrrrrrrração de Galvão Bueno durante toda a Copa. O locutor deverá passar férias forçadas em Cuba durante o evento. Poderá receber uma ligação diária de Rrrrrrrrronaldo. A Rede Globo terá ainda de reduzir em pelo menos 60% a emissão de gases histérico-ufanistas durante a transmissão do evento. Cléber Machado terá direito a apenas dois comentários sábios-filosofantes por jogo.

Artigo 2. Cada delegação, desde já, fica obrigada a empregar oito parlamentares do PMDB. Fixamos aqui a cota de, no mínimo, dois familiares do Sarney por continente.

Artigo 3. A livre circulação de argentinos será restrita ao aprazível Estado de Roraima. Qualquer cidadão com sotaque espanhol ou camisa do Maradona que não respeitar a medida será obrigado a realizar trabalhos comunitários para uma ONG maranhense.

Artigo 3A. Fica acordado que o hino da Argentina será interpretado a cada jogo, ao vivo, por Susana Vieira.
Artigo 4. A circulação de ex-BBBs sem calcinha em camarotes fica proibida em jogos diurnos.

Artigo 5. Messi será imediatamente nacionalizado brasileiro e incorporado ao PMDB.
Estarrecido com o fato de não haver nenhum jogador do Palmeiras na seleção, José Serra prometeu enviar uma nota de repúdio a João Havelange. Ao ser informado de que o brasileiro não era mais presidente da Fifa, ficou surpreso: "Mudou?"...