Por Jorge Serrão -
A petralhagem no poder prepara um de seus golpes institucionais mais
canalhas. O Ministério da Educação Capímunista (MEC) pede urgência à base
amestrada do governo para criar um novo monstro burocrático mais perigoso que
tiranossaurus-cabides-de-emprego. Trata-se do Instituto Nacional de Supervisão e
Avaliação da Educação Superior.
A praga de inspiração soviética atenderá
pela sigla Insaes. A futura autarquia do MEC terá mais de 500 funcionários – e
muitos cargos em começão (perdão, comissão). O fato grave não se restringe em
mais geração de empreguismo para a fanática companheirada – que devolve ao
partido os 20% do dízimo salarial. O mais sério é que tal iniciativa
burrocrático-aparelhadora pretende ser mais um instrumento de intervenção do
Estado na iniciativa privada em Educação.
O grande mas pouco citado
gestor das finanças petistas, Aloísio Mercadante Oliva, aquele que não usa o
sobrenome do pai, um general de quatro estrelas ainda vivo e famoso da tal
dita-dura, já ordenou aos “movimentos sociais” ligados ao PT e PC do B que
pressionem o Congresso para criar, rapidinho, o Instituto Nacional de Supervisão
e Avaliação da Educação Superior. O Insaes ditará sobre a abertura e fechamento
de instituições e cursos. Seus “comissários funcionarão como inspetores no
melhor estilo soviético. Deduram as faculdades dos “inimigos”
político-empresariais, mas aliviam a dos “aliados”.
Além do Insaes,
Mercadante e seus aloprados reguladores universitários já executam planos ainda
mais capimunistas e intervencionistas contra os empresários que investem (e
ganham dinheiro) em ensino (educação é outra coisa, geralmente esquecida aqui no
Brazil). O MEC fechou uma parceria com o Conselho de Administração de Defesa
Econômica. O Ministério da Educação Capimunista recorreu à ajuda do CADE para
intervir nos processos de compra, venda e fusões de empresas privadas de ensino
superior. O stalinismo administrativo, com certeza, agirá com rigor seletivo:
aos amigos, tudo pode. Aos inimigos, nem a lei vale.
Inexiste autonomia
universitária no Brasil. As universidades mantidas com o dinheiro público ainda
conseguem brechas para alguma pretensa liberdade, aproveitando-se do fato de já
fazerem parte do Aparelho Midiotizador do Estado (perdão Antônio Gramsci, perdão
Louis Althusser, se me apropriei de conceitos originalmente concebidos por
vocês!). O pior acontece nas faculdades e universidades particulares. Elas
sofrem intervenções diretas e brutais do MEC. Talvez seus dirigentes não estejam
gritando tanto porque, indiretamente, também recebem muito dinheiro público, via
os FIES (Financiamento do Ensino Superior) da vida...
Aliás, nada custa
dar uma pausa para lembrar que o inconsciente coletivo brazileiro, midiotizado
pelos processos coletivistas de imbecilização e intronização de conceitos
falsos, embarca em uma das maiores farsas. Por aqui, mesmo muitos “intelectuais”
defendem a tese de que “Educação é um dever do Estado”. O princípio seria
absolutamente verdadeiro se estivéssmos vivendo na União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas. Dizem que elas acabaram. Mas a nossa cabeça capimunista
continua a mesma...
Educação não é dever do Estado! A não ser na querida
União Soviética! Educação é dever de cada Indivíduo, de cada cidadão, e,
portanto, de toda a sociedade. O Estado não tem que se meter na Educação. Também
não deveria se meter no ensino. No entanto, o corrupto e incompetente Estado
brasileiro, através de seu Ministério da Educação Capimunista, tem o vício
totalitário de fiscalizar, controlar e ditar regrinhas o tempo todo. E vale
sempre repetir que a intervenção obedece ao rigor seletivo. Amigos do rei, tudo
ok; inimigos, nada permitido – a não ser sob o pagamento, por fora, de um
mensalãozinho...
O Brasil precisa hoje, mais que nunca, que seus
segmentos esclarecidos coloquem em prática uma grande campanha nacional pela
Liberdade de Gestão na Educação. A regra é simples. Quem é o principal cliente
de uma universidade – seja pública ou privada? O aluno – que paga ou é
financiado pelo Estado? Não! O cliente é a sociedade, as famílias que a compõem
e os indivíduos que dela fazem parte e interagem. O problema é que nossa
sociedade brasileira, por um equívoco de formação histórico-cultural, se
confunde com o Estado... Por isso o Brasil é o Brazil – com a ajudinha da
Oligarquia Financeira Transnacional que nos coloniza há séculos...
No
meio de tanto intervencionismo estatal no ensino, surge mais uma demagogia.
Dilma aceita sancionar a nova Lei dos Royalties do petróleo que promete destinar
“para a Educação” 100% dos recursos arrecadados com o pré-sal (o ovo com ouro
negro que ainda não se sabe como sairá da cloaca da galinha). A tese resumida é
bem simples. Não adianta jogar dinheiro na Educação sem um projeto correto e bem
definido – e sem clareza de como tal grana será gerenciada.
O sistema
educacional não funciona no Brasil. Motivos básicos: Má gestão e conceitos
absolutamente fora do lugar. Qual a filosofia de nossa Educação? Quem conseguir
responder ganha de presente uma empresa de petróleo! Por isso, de nada adianta
pegar o dinheiro que for e aplicar em um sistema que não funciona direito,
porque seus gestores nem sabem como deveria funcionar de verdade. Jogar os
royalties do pré-sal no sistema que aí está só vai gerar mais desperdício,
corrupção e ineficiência, sem formar o indivíduo com a qualidade que precisamos
para os desafios do desenvolvimento brasileiro.
Quase todo mundo concorda
que a Educação é a primordial solução para o Brasil. A Educação consiste na
formação plena de um ser que saiba ler, escrever, observar, lembrar e pensar
corretamente, com conceitos baseados na verdade, para agir democraticamente –
com base na razão pública, respeitando o individual, cumprindo deveres e
exercendo direitos dentro da lei e da ordem. O conceito é complicado, mas é
este!
Não se pode confundir Educação com ensino. Educação vem da base
familiar – este mesmo que o lixo globalitarista tenta destruir, tentando pregar
que somos todos filhos de chocadeira, e que não precisamos de pai e mãe. A
Educação precisa e deve contar com um ensino de qualidade que cumpra a função de
fazer alguém ler, escrever e interpretar para produzir, empreender e evoluir.
Educação começa em casa. Mas deve contar com a ajuda de uma escola de excelência
– que ensine de verdade. Infelizmente, temos poucas escolas assim no
Brasil.
Há muito tempo, o ensino é dominado por ideologias que
desrespeitam o ser humano e atentam contra suas liberdades fundamentais. Os
professores são mal ou bem formados em cima de bases teóricas prejudiciais ao
sistema democrático. Os gestores escolares têm dois comportamentos muito comuns.
Na área pública, se comportam como meros burocratas – tirando raríssimas almas.
No setor privado, focam na busca pragmática do lucro – nem sempre fácil. Nos
dois casos, raramente se preocupam com a qualidade do ensino e da Educação.
Muitos nem fazem uma visitinha às salas de aula para saber como as coisas andam
de verdade...
Em tal ambiente, os números de uma recente pesquisa
encomendada pelo grupo britânico Pearson comprovam nossa tragédia. Enquanto
perdemos tempo editorial com Rosegates. Mensalões e outros escândalos que terão
finais de impunidade – até porque os crimes, no final, sempre compensam
financeiramente por aqui -, a consultoria britânica Economist Intelligence Unit
(EIU) revela a herança mais maldita de todos os nossos governos: o Brasil ocupa
o penúltimo lugar em um ranking global de Educação que comparou 40 países.
Ficamos na frente apenas da Indonésia e no mesmo bolo de Turquia, Argentina,
Colômbia, Tailândia e México.
Até quando aceitaremos o título de “País de
Tolos”? Hoje temos uma mão de obra tão mal formada que inviabiliza qualquer
projeto de desenvolvimento industrial. Nosso PIB devia ser chamado de
Produto Interno Burro! Não é possível crescer com indivíduos
que são analfabetos funcionais e políticos formados por escolas sem qualidade,
mal gerenciadas, difusoras de modelos e conceitos errados e sem professores bem
pagos e que entendam a verdadeira essência da Educação. E tudo isso piora com a
permanente intervenção do Ministério da Educação Capimunista.
A ditadura
no ensino está matando o Brasil. Nossos jovens são fuzilados pelo Produto
Interno da Burrice. Já está fertilizado o grande ovo podre da serpente
capimunista, que pode gerar um regime ainda mais nazipetralha ou comunopetralha.
O que mete mais medo é a criminosa omissão ou a imbecilidade dolosa de quem
teria condições e dever de reagir contra o Ministério da Educação
Capimunista.
Grandes redes particulares de ensino do Brazil não se
prununciam, abertamente, sobre o assunto. O foco delas é crescer e ganhar cada
vez mais dinheiro. Seus dirigentes se calam contra o MEC por qual motivo? Têm
medinho de quê ou de quem?
É assustadora e vai custar muito cara a
omissão criminosa de quem pode dar uma colaboração decisiva para implantar um
modelo de ensino de qualidade no Brasil, com recursos mais privados que
públicos. Neste ritmo, o País de Tolos vai se consolidar como a Pátria da
Fulecagem – na qual chute de cabeça para cima é a regra do jogo cada vez mais
sujo.
Para piorar – se é que isto é possível -, a mídia amestrada resolve
centrar suas atenções no ataque ao Garanhão de Garanhuns. Não deveríamos nos
importar quem é a suposta amante deste legítimo resultado de nosso Produto
Interno Burro. Teríamos, sim, que nos importar quem é o Amante da Educação
disposto a nos ajudar a melhorar o ensino no Brasil. O resto é
fulecagem...
ACORDA BRASIL ....................

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