quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA ..


Em boca fechada não entra mosca
nem dela saem informações que poderiam diminuir
os votos dos eleitores, não dos leitores


Política & Cia - 30/01/2013 - (CASO “ROSE” — INSISTO, VOLTO AO ASSUNTO: silêncio sepulcral de Lula é atitude pusilânime e de desrespeito ao país) - Original escrito por Ricardo Setti
O escândalo "Rose" coloca Lula numa zona de sombras: ele precisa se explicar


Amigos, meu amigo e irmão Augusto Nunes, em seu esplêndido blog, está fazendo diariamente a implacável contagem de há quantos dias o maior falastrão “deztepaiz”, Lula, mantém-se em silêncio sobre o escândalo que tem como figura central sua grande amiga Rosemary Noronha, a “Rose”, que transformou o escritório da Presidência da República em São Paulo em feudo particular e balcão de negócios.
Augusto contabiliza: Lula está quieto, quietinho, há exatos 68 dias.
O post abaixo foi originalmente publicado na terça-feira, dia 4 de dezembro, e republicado no dia 7 do mesmo mês, uma sexta.
Como continua valendo — e como! –, republico de novo. Recuso-me a aceitar a cara de pau do ex-presidente e seu desrespeito à opinião pública.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, compareceu hoje, terça, dia 4, a sessão conjunta de duas comissões da Câmara dos Deputados para, supostamente, dar explicações sobre a Operação Porto Seguro da Polícia Federal, essa mesma que flagrou o balcão de tráfico de influências e outras mimosidades montado pela amigona de Lula, Rosemary Noronha, em pleno escritório da Presidência da República em São Paulo — como se ainda fossem necessários ainda mais escândalos, e justamente num gabinete desse calibre, para que o descaramento do lulalato chegasse ao fundo do poço.
Tal qual se esperava, o depoimento de Cardozo não passou de um nhenhenhém vazio, como se pode constatar pela reportagem do site de VEJA a respeito. O que poderia tanto dizer o ministro, aliás, se ele não sabia de nada até o escândalo explodir?
Ministros, figurões do PT, porta-vozes e sabujos vários só virão a público para confundir, e não para explicar, como diria Chacrinha.
Querem encobrir, querem ocultar, querem proteger o chefe.
Ninguém precisa deles.
Quem tem que dizer alguma coisa é Lula.
Quem tem que sair de seu silêncio sepulcral — e muito significativo — é Lula.
Quem tem que dar explicações é Lula.
Quem tem que colocar a cara para bater é Lula.
Foi Lula quem colocou a amigona “Rose” nesse gabinete da Presidência em São Paulo, que ele próprio inventou não se sabe com qual finalidade — ou talvez até se saiba, agora.
Foi Lula quem, encerrado seu mandato, pediu expressamente à presidente Dilma que mantivesse “Rose” no posto onde ela protagonizava suas maracutaias.
Foi Lula quem frequentou durante anos esse gabinete enquanto a pouca vergonha com a coisa pública corria solta. Ele, claro, supostamente não sabia.
Mas Lula, que passou uma vida — uma VIDA — apontando o dedo para culpados disso e daquilo, foge da raia.
Arranjou viagem ao exterior para desaparecer do mapa, voltou e deu um jeito de se esconder da imprensa — inclusive dos encarregados do noticiário policial –, da opinião pública, dos cidadãos brasileiros. (Quanto a sua vida pessoal, a dona Marisa, ninguém tem nada com isso.) (TEM A VER COM ISSO, SIM, POIS QUEM PRETENDE MANTER SUA VIDA AFASTADA DE TODOS NÃO ENTRA PARA A VIDA POLÍTICA)
Aí, foi para o exterior de novo. A sua “quebra do silêncio” sobre o “caso Rose” é ridícula: tudo o que disse em Berlim, na Alemanha, foi que a operação da PF não constituiu surpresa para ele.
E daí?
Essa atitude de Lula é pusilânime, é covarde, é cínica e mostra uma vez mais desprezo para com o comportamento republicano, a democracia, o Estado de Direito, e desrespeito ao país.
É esse o mesmo Lula que, arrogante, disse que iria “ensinar” a FHC como deve se comportar um ex-presidente?
Só mesmo rindo, para não chorar pelo estado das coisas “neztepaiz”.
Não sei mais o que é preciso acontecer para que os fanáticos do lulopetismo retirem o “deus” de Marta Sulicy do pedestal.
Desta vez, nem para aparecer na TV e se dizer “traído” e apunhalado pelas costas, como quando do mensalão. ....

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