Em jantar nesta quarta (13) no Palácio da Alvorada, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disse à presidente Dilma Rousseff que seu partido não vai integrar oficialmente o ministério antes da eleição de 2014. "Eu disse a ela, e a presidente compreendeu, que esta era uma decisão definitiva, oficial, e que reflete o desejo majoritário no partido", disse o ex-prefeito de São Paulo. As informações são de Vera Magalhães, editora da coluna Painel da Folha.
Apesar da negativa de integrar formalmente o governo, existe uma brecha que pode levar o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, a assumir a recém-criada pasta da Micro e Pequena Empresa: Dilma pode convidá-lo em caráter "pessoal", pela afinidade que tem com o pessedista e sua experiência no tema do ministério.
Kassab tem dito que não poderá "impedir" caso a presidente resolva convidar Afif ou outro filiado do partido nessas condições, mas que isso não mudará a decisão de conservar a independência no Congresso.
O ex-prefeito de São Paulo afirmou à presidente que não faria sentido ingressar no governo agora, sendo que o partido foi criado para reunir dissidentes de várias legendas, em sua maioria oriundos da oposição.
Ele disse ter a "convicção" de que o partido vai aprovar, nas consultas que tem promovido às seções estaduais, o apoio à reeleição de Dilma no ano que vem, numa aliança formal em que dê a petista seu quinhão no tempo do horário eleitoral.
Segundo essa lógica, seria "natural'' que, num eventual segundo mandato, o partido integrasse o primeiro escalão. ......
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