O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou neste sábado um centro médico ao sul da cidade palestina de Hebron, cuja construção foi financiada integralmente pelo Brasil e que poderá cobrir as necessidades de cerca de 230 mil pessoas na região.
O novo centro de saúde é resultado da ampliação de um menor existente na cidade cisjordaniana de Dura, ao sul de Hebron, que não tinha capacidade para atender as necessidades da população, informou à Agência Efe Daniel Brito, primeiro-secretário da representação do Brasil na Palestina.
O Brasil forneceu US$ 800 mil para financiar as obras de ampliação e reconstrução do centro médico dentro do programa de cooperação com a Autoridade Nacional Palestina (ANP).
No ato de inauguração, o ministro brasileiro destacou que se trata de um trabalho de cooperação com resultados práticos de ajuda no terreno para cobrir as necessidades de uma população com muitas carências.
Por sua parte, o governador de Hebron, Kamel Hemeid, agradeceu o apoio do Brasil para a construção do centro e ressaltou que a nova infraestrutura permitirá atender a dezenas de milhares de pessoas.
A inauguração do centro sanitário foi o último ato da visita de Padilha à região, que começou na quinta-feira passada.
Ontem, sexta-feira, o ministro se reuniu em Ramala com o responsável de saúde da ANP, Hani Abdeen, com quem abordou as possibilidades de fortalecer a cooperação através da formação de médicos palestinos no Brasil ou o deslocamento de especialistas brasileiros à Palestina.
Anteriormente visitou a organização sanitária israelense Hadasah em Jerusalém e se reuniu na quinta-feira com o ministro da Economia de Israel, Naftali Bennett, e com a titular de Saúde, Yael German.
Com ambos abordou as possibilidades de transferência de biotecnologia israelense para potencializar a produção brasileira de remédios biológicos, especialmente para doenças crônicas, segundo a porta-voz da Agência Saúde, Gessica Trindade.
Padilha visitou também empresas israelenses de referência no campo da biotecnologia, como Protalix, e outras como Teva, a maior fabricante de genéricos do mundo.
Além disso, visitou o Centro de Simulação de Israel, onde foram treinadas mais de seis mil pessoas para atuar em situações de risco ou crise com vistas à preparação de grandes eventos no Brasil como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
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