
Alguns Dados da História:

Cuba é exemplo para o Brasil?


Os cidadãos de Cuba não têm o direito de ir e vir. Não têm a opção de viver em outro lugar. Pessoas que se opõe ao regime ou que tentam deixar o país são presas e, em passado não muito distante, muitas foram executadas ou morrem de fome nas prisões. Isto transforma a ilha de Cuba no maior campo de concentração jamais existente na história. O artigo 215 do Código Penal de Cuba pune tentativas de saída do território nacional sem a autorização prévia do governo com até oito anos de prisão. Se algum cidadão tenta levar alguma embarcação ou aeronave para escapar – o que é necessário, já que todas são propriedade do Estado e estão estritamente controladas – a pena é elevada a vinte anos de cadeia ou à morte. Ao longo de décadas, milhares de cubanos têm sido aprisionados, em condições horríveis, devido a esses assim chamados “crimes”. Ainda hoje, conhecem-se vários presos políticos que cumprem longas sentenças por tentarem escapar de sua pátria.A população Cubana vive em condição de miserabilidade e depressão, embora não lhe falte o mínimo para sobreviver, garantido pelo governo, enquanto os irmãos Castro e a elite do governo vive em condições de primeiro mundo.





Complexo residencial de Fidel Castro - Imagem do Google.
Os Médicos Cubanos
A principal faculdade de medicina de Cuba fica na ELAM, Escolas de Las Américas, que forma os médicos destinados a atender a elite cubana. Mas não são aí que são formados os chamados "médicos internacionalistas" que são formados aos milhares por "cursos de formação acelerada". Do contrário, como seria possível Cuba exportar médicos aos milhares?. A população de Cuba é semelhante à do Rio Grande do Sul. As cerca de dez faculdades de medicina do RS formam em torno de mil médicos por ano. A formação destes "médicos internacionalistas" cubanos equivale à de um enfermeiro no resto do mundo. Quem afirma isto é o Ministro da Saúde o Paraguai. Equivalem aos chamados "médicos de pé-no-chão", formados na África para atuar em situações de pobreza extrema. São preparados para dar assistência primária: fazer curativos, aplicar injeções, realizar pequenas cirurgias, tratar doenças básicas como gripes e resfriados, ferimentos, etc. Como forma de propaganda do regime, Cuba tem oferecido bolsas de estudo para os países favoráveis ao regime (Venezuela, Brasil, Bolívia), com um detalhe, estas bolsas só podem ser concedidas a membros dos partidos políticos dos governos que apoiam Cuba. Em função disto, em 2006 o PT abriu seleção para candidatos a estas bolsas para estudar medicina em Cuba exclusivamente para membros do PT e seus familiares ou amigos. Não foi um concurso aberto. Os beneficiados com estas bolsas, filhos de deputados, vereadores, senadores petistas e outros filiados, se formaram em 2012 e querem voltar para o Brasil, mas não conseguem ser aprova dos no exame Revalida. A solução foi criar a farsa da importação de médicos cubanos com a desculpa de suprir postos de trabalho que os médicos brasileiros não querem ocupar. Para isto seria necessária a licença automática para estes médicos atuarem no Brasil sem prova revalidação de diploma. Obviamente estes postos não serão ocupados pelos filhos do PT, mas pelos internacionalistas, os filhos do PT certamente serão alocados em excelentes empregos dentro do próprio governo.

Paciente em leito hospitalar no Hospital Clínico Cirúrgico de Havana
Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são:
- ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo; - ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos; - ter estudado todo o período escolar em escola pública; - ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional. Esclarecemos que não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim recomendação aprovada em reunião da instância partidária.

Para que Cuba "ceda" estes médicos os governos dos países simpatizantes ao regime precisam pagar uma certa quantia ao regime de Fidel, ou seja, é uma forma de financiar a elite do regime ditatorial de Cuba, que não tem outras formas de obter recursos em dólar. Em resumo, os "médicos internacionalistas" cubanos são uma espécie de mão de obra escrava cedida na forma de mercadoria. Após dois anos de prestação de serviços em outros países devem voltar a Cuba. Para garantir isto, suas famílias são mantidas em Cuba como reféns. Para todo cidadão de Cuba qualquer oportunidade para sair da ilha presídio é uma chance de ouro. Qualquer remuneração ou estilo de vida é melhor do que podem levar em Cuba. O salário de um médico em Cuba é equivalente a 20,00 dólares, pouco mais do que 40,00 reais. O mundo inteiro sabe que Cuba exporta escravos para trabalhar em outros países. O esquema é simples. O profissional recebe um salário de fome no país onde trabalha, enquanto o governo paga a diferença diretamente aos Castro. É o que acontece na Venezuela. É o que vai acontecer no Brasil, se importarmos médicos cubanos. Cuba não faz caridade. Cuba é o mais capitalista dos países na hora de usar seres humanos como escravos para suprir os seus problemas de caixa. O governo cubano cobra U$ 11,4 mil por mês por médico cedido ao governo chavista. No entanto, estes médicos recebem apenas U$ 230 mensais na Venezuela, mais uma ajuda de U$ 46 dólares para a família, paga diretamente em Cuba. São 45 mil médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castro de cerca de U$ 4,5 bilhões por ano. Se fosse no Brasil, ao dólar de hoje, cada médico cubano custaria R$ 23 mil mensais, mas ficaria com o equivalente a um salário mínimo por mês.
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