segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A “Oi” é mais um exemplo de que o capitalismo de estado promovido pelo PT é caro e desastrado.

A “Oi” é mais um exemplo de que o capitalismo de estado promovido pelo PT é caro e desastrado. Ou: Do “espírito animal” e de animais sem espírito, mas de pança cheia

Abaixo, há uma reportagem de Ana Clara Costa e Naiara Infante Bertão sobre a compra — eufemisticamente chamada de “fusão” — da “Oi” pela Portugal Telecom. Trata-se de uma crônica dos desastres promovidos pelo PT, que resolveu recorrer ao BNDES e aos fundos de pensão para definir alguns “gigantes” da economia brasileira que passariam a ser empresas globais. Além de desastrada, a operação é cara e ineficaz. Deu tudo errado. Keynes atribuía o empreendedorismo a decisões ancoradas em informações racionalmente colhidas, mas também ao “espírito animal” dos empresários — o que implica um grau de incerteza e de aposta no incerto, sem o qual nada acontece. No Brasil, nossos “animais” estão mais para capões enjaulados, que se alimentam avidamente da ração oferecida por braços do Estado, como o BNDES e os fundos de pensão — no fim das contas, dinheiro público também.....

Eu sei que o mercado todo está saudando a operação e compreendo os motivos. Também eu saúdo. Tudo o mais constante, no ritmo em que ia, a Oi acabaria, bem…, “fora de área”. Mas que fique claro: as fusões só estão acontecendo no setor porque Lula mudou por decreto a Lei Geral de Telecomunicações, que, na forma original, garantia a competição. E o então presidente o fez justamente para beneficiar a Oi, que conseguiu, assim, comprar a Brasil Telecom.

Há realmente uma grande diferença entre os modelos tucano e petista na telefonia: o primeiro quebrou o monopólio estatal e recebeu alguns bilhões do setor privado; o segundo elege alguns “vencedores”, promove uma reestatização branca e torra bilhões de dinheiro público. Leiam a reportagem da VEJA.com

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