O prefeito ACM Neto (DEM), que tinha a missão de arbitrar as negociações
para a escolha de um candidato que una a oposição, agora tem o desafio
de garantir essa unidade tendo dois candidatos disputando: Paulo Souto
(DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB).
Sem negar o impasse, o prefeito disse que não será só o Democrata que
vai se manifestar neste processo. "O DEM não vai impor nada", afirmou
Neto, que pretende ouvir outros partidos em conversas para integrar a
aliança oposicionista.
ACM Neto disse que deverão se pronunciar, além do DEM, PSDB e PMDB,
legendas como o PPS, o PTN, o PV e o PROS. "Essa decisão não sairá da
vontade de um único partido ou de uma liderança", assegurou o democrata.
Ruptura preocupa
Fontes próximas ao prefeito informam que as conversas têm sido
conduzidas de modo a evitar uma possível ruptura na aliança. Isso seria
fatal para o projeto da oposição de voltar ao governo.
As pessoas de sua confiança, Neto tem dito que não há hipótese de rompimento entre o DEM e o PMDB e que todos marcharão juntos.
As conversas podem se estender até o Carnaval. As negociações deverão
envolver líderes nacionais, porque a Bahia é estado prioritário para os
projetos do DEM e para o candidato tucano à presidência, Aécio Neves
(MG).
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