A
revista Isto É publica extensa reportagem detalhando o esquema na
Petrobras abasteceu o caixa de aliados do governo e informando os novos
nomes denunciados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa
na delação premiada.
Na semana passada, após as denúncias
feitas pela Revista Veja, as investigações avançaram sobre o
rastreamento do dinheiro desviado. Os levantamentos preliminares já
confirmaram que
boa parte da lista de parlamentares e chefes de governos estaduais
contemplada, segundo o delator, pelo propinoduto da Petrobras, tem
conexão direta com as empresas envolvidas no esquema da estatal.
Levantamento feito na prestação de contas registradas no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) revela que cinco empreiteiras acusadas de
participar do esquema este ano doaram quase R$ 90 milhões a políticos
relacionados ao escândalo. Procuradas por ISTOÉ, as empresas envolvidas
respondem em uníssono que as doações “seguem rigorosamente a legislação
eleitoral”.
A PF, no entanto, apura a origem dos recursos doados e se, além dos
repasses oficiais, houve remessas ilegais. Suspeita-se que as doações
eleitorais sejam usadas para lavar e internalizar o dinheiro depositado
no exterior. Instada a colaborar, a Justiça da Suíça, país por onde
circularam receitas provenientes de superfaturamento dos contratos da
Petrobras, já deu o sinal verde para a cooperação.
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A revista publica, inclusive, um resumo de quem ganhou com o esquema de
corrupção na estatal. Dilma, por exemplo, recebeu R$ 25 milhões para a
sua campanha.
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