Fui ao Banco Bradesco e peguei uma senha, número 149, o número de atendidos até aquele momento eram 38, imaginei que iria levar pelo menos umas duas horas, logo em seguida apareceu uma pessoa, perguntou qual o número da minha senha e me deu outra com número mais baixo. O Banco estava vazio, logo fui atendido.
Entrei no supermercado e perguntei ao funcionário se era necessário comprar logo o peru, ele me disse que se eu quisesse podia comprar até no dia de natal, porque o estoque era grande. Nunca se viu isso, antigamente você ficava atrás de um pernil, uma galinha assada, ou até mesmo de um lombo para substituir o peru porque acabava dois ou três dias antes.
Encontrei ainda no Banco, um comerciante do Guaibim e perguntei a ele como estava o movimento por lá, ele respondeu com cara triste: “Pelegrini, eu acredito que nunca mais o Guaibim será o mesmo. Um dia como hoje, que as pousadas já estavam fechadas com seus pacotes, hoje, estão fechadas por falta de hospede”, disse o comerciante.
Outros dois comerciantes que tinham pousadas no Guaibim, desistiram, transferiram-se para Valença e abriram restaurantes. Se vai dar certo, ninguém sabe. Valença vive a mesma expectativa que o Guaibim, ninguém sabe o que vai acontecer nesse verão.
Posso até estar enganado, mas alguma coisa esta errada por aqui e vizinhança, pois, até mesmo os tradicionais engarrafamentos de veículos já não se vêem mais. Com certeza não só Valença está sendo afetada. Tenho notado o movimento no cais, ali, às vezes ficava impossível de trafegar, pelo movimento de pessoas e carros. Acredito que até mesmo o Morro de São Paulo e as praias vizinhas devem estar sentindo o mesmo baque que Valença.
Será que estou sofrendo de síndrome da solidão? Nossos caixas dirão ao final do verão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário