Dizendo-se "muito feliz" com a suspensão da liminar que impedia as
inspeções do CNJ em 22 tribunais, a ministra Eliana Calmon criticou o fato de
AMB, Ajufe e Anamatra terem pedido ao
ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, para requisitar
novas informações ao Banco Central e ao Coaf.
"Estão
querendo requentar notícia, insistindo numa tese que já foi derrubada. O
Ministério Público Federal já disse que não houve quebra de sigilo",
afirmou.A corregedora negou que tivesse omitido informações e
disse não ter se incomodado com a suspeita levantada pelas três
entidades.
As associações alegaram que um CD-ROM foi retirado do processo
antes do envio das informações a Fux.
Calmon disse que um servidor, por
erro, juntara um CD de outro processo com as informações
sigilosas.
"Quando o juiz auxiliar percebeu, retirou imediatamente. Isso
é feito de forma eletrônica. Eu não posso mostrar esse CD, como as entidades
pedem, porque é sigiloso. Expliquei isso tudo ao ministro [Fux]",
disse.
"Na próxima semana, vou começar a esquematizar a visita aos
Estados", afirmou Calmon.
Ela diz que será necessário reexaminar a
documentação que ainda não foi processada, por causa da liminar
concedida pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, que suspendeu, em dezembro,
as inspeções autorizadas pela corregedora em 22 tribunais
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