Desde que o PT foi entronizado no posto
mais alto da República a nação foi se acanalhando
A sucessão de escândalos anestesiou as mentes e
poucos se indignam com a imoralidade reinante nos Poderes Constituídos.
Os sentimentos populares foram amestrados pela
propaganda incessante e o mito do pobre operário foi suficiente para que a
corrupção sempre havida alcançasse seu paroxismo sem que nenhum protesto fosse
ouvido.
Não houve nem partidos, nem instituições, nem
grupos de pressão que agissem como oposição ao desgoverno populista, perdulário,
enganador.
Lula foi reeleito.
Lula foi reeleito.
Verborrágico como um caudilho latino-americano,
debochado como um frequentador de boteco, praticante do autoelogio, ególatra ao
extremo, ele conquistou as massas pobres iludidas com bolsas da caridade
pública.
Atraiu o apoio dos ricos que financiaram suas
campanhas e, depois, se refestelaram nos lucros que ele lhes proporcionou.
A classe média, especialmente a composta por
professores e estudantes universitários, artistas, clérigos da Teologia da
Libertação, ou seja, os entusiastas das utopias que prometeram o céu e
transformaram a vida em inferno, viram no pelego sindicalista a ansiada
personificação do proletário que iria liderar a lutas de classes.
Com Lula lá empunhando seu cetro diante de
companheiros e seguidores, o pior da América Latina em termos de governantes se
tornou expressivo.
E o magnânimo presidente, em detrimento dos
interesses brasileiros, facilitou a vida de déspotas travestidos de democratas
como Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e outros mais.
Com tais compadres Lula compartilhou o ódio à
liberdade de imprensa, como é também o caso de Cristina Kirchner, sempre adulada
pelo petista.
Em todo mundo a política externa lulista seguiu
vergonhosamente apoiando os piores tiranos que exercitam aberrante desrespeito
aos direitos humanos como, por exemplo, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
Acontece que Lula da Silva sempre foi um homem
de muita sorte, o que é confundido com capacidade.
Herdou a herança bendita do Plano Real, surfou
durante seus dois mandatos, até 2008, nas águas calmas da economia mundial e
ainda logrou eleger sua sucessora, Dilma Rousseff.
Esta fiel seguidora do seu criador político
imita seus gestos, perpetua seu populismo, não dá um passo sem consultá-lo.
Sobre ela também um mito é tecido: é a gerente, a “faxineira”, a economista.
Entretanto, se Lula satisfazia a plateia
contando piadas de mau gosto em péssimo português, Rousseff, quando discursa,
parece não conseguir ligar um parágrafo com outro se levanta os olhos do
papel.
Sua linguagem é confusa.
Seu pensamento obtuso.
Mesmo quando tenta agradar assume uma atitude
colérica como se vivesse em perpétua fúria.
Em política externa ele segue, como em tudo mais, as ordens do mestre.
Em política externa ele segue, como em tudo mais, as ordens do mestre.
Foi assim que, por seu intermédio, em conluio
com Cristina Kirchner e aquiescência de José Mujica, o Brasil mais uma vez
encenou procedimento vergonhoso, covarde, arbitrário ao suspender o Paraguai do
Mercosul por causa do impeachment de Fernando Lugo, um ato legítimo, legal e
soberano daquele país.
Esta, sim, foi uma manobra desonesta levada a
efeito para introduzir no Mercosul Hugo Chávez, o despótico governante da
Venezuela que tentou assumir o poder através de um fracassado golpe.
Posteriormente foi eleito, mas, alterando a
Constituição a seu-bel prazer tem se perpetuado no cargo desde 1999.
Prepara-se agora para nova eleição com pleno
apoio e intromissão de Lula na política venezuelana.
Enquanto seguem as lutas do poder pelo poder,
sinais preocupantes vão aparecendo na esfera econômica, em que pese o falso
otimismo da presidente e de seu ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A produtividade da economia encolheu pelo segundo ano consecutivo.
A produtividade da economia encolheu pelo segundo ano consecutivo.
A Petrobrás estagnou.
Segundo O Estado de S. Paulo, “a produção
industrial recuou cinco anos e vai cair mais”.
“De janeiro a junho o valor das exportações
foi de 1,7%, menor do que um ano antes, enquanto o das importações foi 3,7%
maior”.
Aumenta a inadimplência e a inflação. O
reflexo no desemprego será inevitável e já começou acontecer. E o PIB, que agora
não tem importância para a presidente, pode ficar abaixo de 2%.
Culpa dos ricos, da crise mundial, dirão
Rousseff e Mantega para esconder o próprio fiasco.
Será só isso?
Segundo o BIS, o Banco Central dos Bancos
Centrais: “O caminho escolhido nos últimos anos para promover o crescimento
econômico – crédito – se tornou insustentável e pode levar o Brasil ao
desastre”.
Por essas e por outras me envergonho do meu
país.
* Texto da sociólogo Maria
Lucia Victor Barbosa - www.maluvibar.blogspot.com.br ...
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