Dilma Rousseff resolveu estrear como articuladora política e
cabo eleitoral na temporada de caça ao voto de 2012. Para impedir a reeleição do
prefeito Márcio Lacerda ─ e, por tabela, desmontar o projeto presidencial de
Aécio Neves, a chefe de governo articulou a candidatura de Patrus Ananias em
Belo Horizonte. De olho na capital mineira, foi para Porto Alegre votar em Adão
Villaverde. Os dois companheiros do PT afundaram já no primeiro
turno.
Animada com os fiascos na cidade onde nasceu e no seu
domicílio eleitoral, Dilma decidiu animar comícios em Salvador, Campinas e
Manaus. Nos três palanques, como fizera em Belo Horizonte, avisou que seria
generosa apenas com municípios administrados por gente do seu time. Neste
domingo, os companheiros Nelson Pelegrino, Márcio Pochmann e Vanessa Graziotin
foram goleados pelos adversários.
Convidada a comemorar a vitória de Fernando Haddad na disputa
pela prefeitura de São Paulo, é compreensível que não tenha conseguido disfarçar
o sorriso amarelo de quem corta o bolo em festa de aniversário dos outros.
Haddad é coisa de Lula. Que, para eleger o afilhado, transformou Marta Suplicy
em coisa de Dilma.
*Augusto Nunes ....
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