segunda-feira, 4 de março de 2013

O TEMPO É O SENHOR DA RAZÃO ! AQUI NUNCA ENGANARAM OS FARSANTES E FALSÁRIOS : ...



Basta olhar para os gráficos que retratam a evolução cadente do PIB nacional nos últimos anos para constatar: 
ao contrário da maioria dos demais países, até hoje o Brasil não conseguiu se recuperar do tsunami da crise mundial de 2009. 

Lá se vão quase cinco anos em que afundamos, noves fora o espasmo de crescimento do ano eleitoral, obtido à custa do crepitar da fogueira do gasto público e do crédito farto. 

Quem vai nos tirar deste atoleiro? 

Desde 2008, o crescimento acumulado pelo país é de 11%, o que dá uma média anual de 2,7%. Neste ritmo, nossa renda per capita - que teve crescimento zero em 2012 - levará quase 40 anos para dobrar. 
Tomando-se apenas o biênio perdido da gestão Dilma Rousseff, a média cai a 1,8%, a pior para um início de mandato desde o quase imbatível Fernando Collor de Mello. 

Mas não são apenas os dados agregados que amedrontam; os componentes do PIB explicitam uma situação ainda mais preocupante. 
Somos hoje uma economia dependente do consumo, ancorada na prestação de serviços de baixa complexidade, exportadora de matérias-primas, com uma indústria em petição de miséria e investimentos paralisados graças ao intervencionismo do governo. 

No domingo, O Estado de S.Paulo mostrou, com base em estudo do Iedi, que, desde 2008, o setor de serviços foi único a sobreviver à tormenta econômica brasileira. Em contrapartida, neste período a indústria da transformação caiu quase 6% - passando a responder por apenas um naquinho do PIB, na pior situação em décadas - e a agropecuária ficou praticamente estagnada. 

Quem mais tem sofrido, porém, são os investimentos: 
em 2012 caíram 4%. 

Se eles não acontecem, os motores do crescimento não se reativam. 

O estudo do Iedi mostra que a alta acumulada deste quesito desde 2008 é de apenas 6%, enquanto o consumo escalou quase 29%. 

O mercado brasileiro acaba tendo que ser suprido por produtos estrangeiros: nestes quatro anos, as importações subiram quase 35% e as exportações, só 6%, ainda de acordo com o Iedi. 

Mais: 
apenas o déficit da balança de serviços mais que dobrou e chegou a US$ 41 bilhões no ano passado, informa O Globo hoje. 
Que não restem dúvidas: 
a gestão petista está provando de seu próprio veneno. 

A postura intervencionista, aguçada na gestão Dilma, instaurou a desconfiança entre os empresários e os novos negócios estão à míngua, com baixas chances de reversão até o fim deste ano. 

Quem é responsável por este desgoverno? 

Desde que foi apresentada à nação como "mãe do PAC", Dilma Rousseff vem sendo cantada em prosa e verso como gestora das mais eficientes. Olhemos para o Brasil destes últimos dois anos e reflitamos: 
o que a presidente fez de bom ao país até agora? 
Em que ela comprovou sua proverbial sapiência de gestora? 

Dilma gastou metade de seu mandato refazendo o que fizera, desdizendo o que dissera, decidindo para depois voltar atrás. Tomou atitudes intempestivas e temerárias, como a revisão atabalhoada dos contratos de energia elétrica, ao mesmo tempo em que afundou de vez nossa maior empresa, a Petrobras. 

Sob seu governo, os investimentos só contribuíram com 2% do crescimento do PIB, de acordo com cálculos da MB Associados publicados hoje pelo Valor Econômico. 

Este dado não deixa margens para dúvidas: 
a "mãe do PAC", a gestora implacável, é uma madrasta megera de um filho cada vez mais renegado. 

A única esperança concreta de melhoria que se avista são as concessões em setores de infraestrutura. Ou seja, a chance de recuperação da economia repousa naquilo que o PT sempre repudiou, mas, finalmente, resolveu abraçar depois de anos de relutância e sectarismo. 

Conclusão: 
aquilo que pode dar certo, os petistas não sabem e não gostam de fazer. 

A gestão Dilma desperdiçou estes dois últimos anos tentando convencer os brasileiros de que tudo ia bem. Baseou seu comportamento em previsões tão favoráveis quanto irrealistas. 

Perdeu tempo precioso. 
Enquanto outras nações aproveitaram para sacodir a poeira da crise e voltar a crescer, agiu como agiota do otimismo. 
Deu no que deu..

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Agiotas do otimismo

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