Os médicos do Município, em greve desde o dia 4 de junho, vêm denunciando diversos problemas no exercício profissional. Além da baixa remuneração, o que mais mobiliza os profissionais são as precárias condições de trabalho, que prejudicam muito o atendimento à população. Todos os médicos do município – o que inclui CAPS, PSF, UPA, e atendimento domiciliar -, estão em greve por tempo indeterminado. A decisão se deu após várias tentativas de buscar solução para a precariedade que enfrentam.
Péssimas condições de trabalho
Ratos e baratas nos postos, falta de equipamentos para atendimento de parada cardíaca, falta de medicações, falta de material para sutura, macas inadequadas provocando a queda de pacientes, salas de atendimento interditadas devido a problemas de manuntenção e goteiras no telhado. Estas são apenas algumas das situações vivenciadas diariamente por médicos e pacientes nas unidades de saúde do município de Salvador
Salários defasados
Os salários dos profissionais da saúde de Salvador estão muito defasados. O caso dos médicos é ainda mais gritante. Vários pediram demissão e muitos já avisaram que tomarão a mesma atitude, caso a não se atualize os vencimentos.
Falta de profissionais
A falta de médicos nas unidades do município de Salvador aumenta o tempo de espera do atendimento, criando constrangimento para o médico e a população. Pior: muitas vezes o médico é obrigado a atender uma especialidade diferente da sua, por exemplo um clínico geral atendendo casos de pediatria ou um cirurgião atendendo casos de ortopedia.
Falta de segurança
Profissionais e pacientes convivem diariamente com a insegurança nas unidades de saúde do município. O Sindimed tem recebido denúncias frequentes de médicos, que sofrem ameaças por conta da precariedade que a população enfrenta quando recorre aos serviços de saúde. Muitas vezes o problema da insegurança é vivenciado também no percurso até o trabalho, em áreas da cidade em que o policiamento é deficiente.
Mais informações sobre a greve no site do Sindimed ..
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