quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Professores paralisam atividades .....



Os professores das Universidades Estaduais, UESC, UEFS, UESB e UNEB aprovaram paralisação das atividades acadêmicas nesta quinta (7). Segundo o sindicato da categoria, o “objetivo da ação é expor à sociedade a grave situação orçamentária em que se encontram as Universidades Estaduais da Bahia”.

A nota pública divulgada pelos professores acusa ainda o governo de além de não pagar aos credores (terceirizados, fornecedores, entre outros.) ainda ter enviado para a Assembleia Legislativa um projeto de Lei Orçamentária Anual que, para 2014, mantém o orçamento universitário abaixo de 5% da Receita Líquida de Impostos (RLI). 

Segundo a nota, a indicação do Executivo contraria inclusive a exigência dos reitores. Desde 2010, assim como os docentes, eles apontam o mínimo de 7% da RLI para garantir o funcionamento pleno das universidades.  Os professores dizem ainda que com o baixo investimento, faltam salas, laboratórios, equipamentos, professores, pessoal técnico-administrativo, materiais, recursos para realização de eventos e para a política de permanência, a exemplo de ampliação do Restaurante Universitário (RU) e criação de residência estudantil. Analistas e Técnicos Universitários ainda não tiveram seu Plano de Carreira regulamentado, e os direitos docentes, como progressão e promoção na carreira acadêmica e a mudança no regime de trabalho, continuam desrespeitados.  

O movimento dos docentes luta também contra o decreto 14.710, editado pelo governo em agosto de 2013, que prevê o contingenciamento de recurso e que, segundo os professores, fere a autonomia das universidades. “Os professores não vão aceitar que o governo Wagner continue com essa política de desmonte e de sucateamento das Universidades, enquanto financia as grandes obras e gasta com suas propagandas enganosas”, afirma a nota.  

Ao final, os professores afirmam que, caso haja necessidade, “o Movimento Docente (MD) enfrentará o governo estadual, como já o fez em momentos anteriores”. “O compromisso dos docentes é com uma universidade pública, gratuita, autônoma e de qualidade que atenda aos anseios e necessidades da maioria da sociedade e não de governos, partidos ou grupos privados”, finalizam..

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