Ramon Besa, El País
Está no
Brasil uma seleção chamada Colômbia, que joga como os anjos, fresca,
divertida e harmônica, doce e nada enjoativa, venenosa quando ataca,
tensa quando defende, deliciosa com a bola nos pés, a nova rainha do
Maracanã. Não há dúvida de que é a herdeira daquela geração que tinha de
conquistar os Estados Unidos depois de causar admiração na Copa da
Itália.
A Colômbia de
Pékerman eliminou com uma beleza comovedora o briguento Uruguai. O jogo
fui uma brincadeira de criança para a jovial e criativa Colômbia do
excelso James Rodríguez.
A Colômbia
tem uma equipe estupenda e, por enquanto, o jogador da Copa. James está
acima de Messi e Neymar. Não apenas porque marcou mais gols, mas porque a
maioria dos seus cinco tentos foram obras de arte, principalmente os
dois do Maracanã. O 1 x 0 serviu para atestar a qualidade do próprio
James e o 2 x 0 definiu a soberba atuação global colombiana, o sentido
de equipe, a fluidez do jogo, a música do futebol, a capacidade para
visualizar a partida e encontrar a fresta para fazer o passe e o gol. A
bola assovia na Colômbia....
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