O grande erro da mistura se dá justamente na sua maior “virtude”: mascarar o efeito destrutivo do álcool, potencializando-o muitas vezes, e dar aquela sensação de que você é um super-herói, pois bebeu a noite toda e não se sente bebaço. De certa forma essa informação não é completamente falsa, isso porque os energéticos em geral são abarrotados de cafeína e misturados com o álcool (potencial depressor do sistema nervoso central) reduzem a sensação de sonolência provocada pelo mesmo. Contudo, os reflexos do bebum continuam debilitados.
Outro revés que vem sendo atribuído à mistura álccol/energéticos é o potencial de desenvolvimento de doenças cardíacas. Estudos desmonstraram que tal mistura potencializou o aparecimento de arritmias em usuários assíduos das bebidas, uma vez que as duas substâncias “irritam” o músculo cardíaco (miocárdio). Outro grave problema associado é a maior chance de dependência em pessoas mais suscetíveis às drogas de abuso, inclusive o álcool, justamente pelo efeito falso de não embreaguez, o que deixa o usuário mais confortável e com maior sensação de prazer ao ingerirem essas bebidas misturadas.
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